Somos uma igreja cristã, herdeira da Reforma Protestante do século 16. Ademais, subscrevemos as declarações de fé bíblicas, que foram elaboradas no decorrer dos primeiros séculos do cristianismo. Resumidamente, assumimos integralmente as declarações de fé do Credo dos Apóstolos.
O Credo dos Apóstolos
Creio em Deus Pai, todo-poderoso, criador do céu e da terra.
Creio em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido por obra do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria; padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu ao Hades; ressurgiu dos mortos ao terceiro dia; subiu ao céu; está assentado à mão direita de Deus Pai Todo-poderoso, de onde há de vir para julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo; na santa Igreja universal; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição do corpo; na vida eterna. Amém.
Os símbolos de fé
Abraçamos ainda, como símbolos de fé, a Confissão de Fé e os Catecismos de Westminster, e outros importantes documentos: Credos Niceno-constantinopolitano, Atanasiano e, Confissões Escocesa e Segunda Confissão Helvética, Cânones de Dort, Catecismo de Heidelberg e, mais recentemente, a Declaração de Cambridge. O modo como subscrevemos tais documentos é explicado na edição em português dos símbolos de fé:
[…] a Igreja somente declara que depende do Autor da Escritura, e recebe a direção do seu Espírito na interpretação da Palavra e nas fórmulas de aplicar suas doutrinas. A Igreja Presbiteriana sustenta que a Escritura é suprema e infalível regra de fé e prática; e também que a Confissão de fé e os catecismos contêm o sistema de doutrina ensinado na Escritura, e dela deriva toda a sua autoridade e a ela tudo se subordina. Cláudio Marra.
O acróstico TULIP
- Total depravação. Deus criou tudo perfeito (Gn 1.31). Deus fez um pacto com Adão (Gn 2.15-17). Adão desobedeceu ao pacto (Gn 3.6-13). O homem tornou-se completamente caído, incapaz de escolher sua própria salvação. Sua mente, suas emoções e sua vontade, tornaram-se depravados (Gn 1.31; Rm 3.10-18; 1Co 2.14).
- Uma escolha incondicional. Todos os homens encontram-se caídos, sujeitos à justa condenação divina (Rm 3.19). Deus, unicamente por graça, livre e soberanamente, decidiu salvar algumas pessoas por meio de Jesus Cristo (Jo 1.12-13, 6.44-45, 15.16; 1Co 1.28-29; Ef 1.3-4 e 11).
- Limitada expiação. Cristo morreu na cruz para salvar aos eleitos (Mt 11.25-27; Jo 10.15-16). Cristo realizou redenção através da expiação. A morte de Cristo é vicária ou substitutiva, providenciando justificação (1Co 1.30-31, 15.3-5; Ef 1.6-10, 2.1-7). Cristo salva exercendo os ofícios de Profeta, Sacerdote e Rei (Dt 18.15-19; Hb 4.14-16; Ap 19.16).
- Irresistível chamado. O Espírito Santo chama para a salvação através do Evangelho (At 13.48; Rm 8.28-30; 2Ts 2.13-14; Tg 1.18;; 1Co 2.12; 2Tm 1.9-10). O chamado do Espírito é irresistível (Jo 6.37; At 26.18; 2Co 4.6; Ez 36.26). A vocação eficaz envolve a regeneração e conversão (Dt 30.6; Tt 3.5; 1Pe 1.23).
- Perseverança dos santos. A fé do cristãos nunca morre. Ela é suprida continuamente pela graça de Deus (Jo 10.28-29; 1Pe 1.5 e 9; Rm 8.33-34 e 38-39; Hb 7.25; 2Ts 3.3). O Espírito produz santificação (mortificação do pecado — 2Tm 2.19; 1Jo 3.9; Jr 32.40). Os cristãos progridem utilizando os meios de graça (Sl 1.1-3; Jo 6.53-54; 1Co 11.23-26; 1Ts 5.17). O eleito não abandona a fé (Fp 1.6; 1Jo 2.19).
As doutrinas fundamentais de nossa fé podem ser conferidas em nossos cursos.