Hoje comemoramos o “Dia da Bíblia”, uma justa e preciosa homenagem. O autor da carta aos Hebreus inicia sua epístola:
Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias nos falou pelo Filho, […] ele que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu ser”.
Esta passagem recorda o que a teologia denomina de “Revelação Geral de Deus”. Deus, em sua infinita graça, resolveu revelar-se ao homem, e o fez de modo progressivo por milhares de anos e de várias formas. Sua Augusta manifestação inicial está descrita no Salmo 19.1: “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos”.
Neste processo de dar-se a conhecer, Deus falou através da natureza, do universo, de sonhos, de visões, dos profetas. Neste processo gradativo da revelação, O Espírito Santo capacitou “homens santos” para escreverem como porta-vozes de Deus as santas Escrituras.
“Toda Escritura é inspirada por Deus”. A Bíblia de Genebra diz:
Essa é uma das mais importantes expressões do Novo Testamento da doutrina da divina inspiração da Escritura: Ela foi inspirada por Deus. Deus é tanto a fonte como o principal autor da Escritura. Apesar de ter sido escrita por autores humanos, ela é inspirada por Deus e revela o total peso de sua autoridade. Tendo na Bíblia a grande revelação escrita de Deus ao homem pecador.
Em seu filho amado, o mediador, temos a revelação completa da glória original de Deus. Cristo é a culminação da revelação perfeita de Deus. “Quem me vê a mim vê o Pai ” (Jo 14.9).
Irmãos, celebremos o “Dia da Bíblia”, e por sua revelação, celebremos muito mais a boa nova do Natal, Jesus (Jo 1.14).
Pr. Gilberto.