Nesta semana encontrei três pastorais que escrevi em 1998, motivando a igreja a meditar sobre a Aids, destacando as necessidades [1] de bloqueio da cadeia de contaminação, e [2] de aprender a conviver com a doença e ministrar aos sofredores.
Agora a Aids é suplantada pelo novo coronavírus. Mais uma vez, nos vemos diante de desafios inusitados. Envolvidos por um nevoeiro de tristeza que turva a visão e, por conseguinte, a alma.
Tudo seria desesperador, sem a Palavra de Deus. Em Isaías 6.13, depois de informar sobre seu juízo que recairá em Judá desobediente, Deus assegura que, apesar dos pesares, ele preservará a Igreja. A metáfora profética é a de uma árvore cortada, deixada em estado lastimável. Mesmo assim, ela não está morta; pelo contrário, restou uma parte dela, chamada de “semente santa”. A Bíblia Almeida e Corrigida diz que “a santa semente será a firmeza dela”, sugerindo que a semente santa manterá a árvore firme, mas a Almeida e Atualizada (usada em nossa igreja) chama a “santa semente” apenas de “toco”. Parece que a árvore inteira foi derrubada, mas, ledo engano, ainda sobrou um pedacinho dela, um pequeno bordão, um “toco”.
A mensagem é simples e maravilhosa. Ao longo das gerações, sejam quais forem os embates ou até mesmo a corrupção da Igreja, Deus preservará seus eleitos dentro dela. Ele tem feito isso ao longo destes 84 anos, desde a organização da IPB Rio Preto, e assim prosseguirá. Sejam quais forem as pandemias ou apostasias, Deus preserva uma “semente santa”, confirmando a Igreja como sobrevivente.
Pr. Misael.