No início do século XX a expressão “modo ou estilo de vida americano” era muito conhecida. Para muitas pessoas, não se tratava apenas de um estilo de vida, mas da busca pela felicidade. O sonho americano durou décadas e ainda hoje, permanece vivo no imaginário de muitos.
Para o pensamento secular, o fim último do homem é bus- car a felicidade. Para os estóicos na Antiguidade, a finalidade da vida era ser feliz. Na atualidade não é diferente, os discur- sos motivacionais ensinam que a felicidade é o fim último da vida humana. E muitos, até mesmo cristãos, seguindo o curso da vida e da cultura secularizada, educam seus filhos partindo desta premissa: é necessário trabalhar muito, casar-se, ter fi- lhos, unicamente para ser feliz.
A Palavra de Deus nos ensina que a finalidade da vida é glo- rificar a Deus (1Co 10.31). Como lemos na pergunta 1 do Breve Catecismo de Westminster, “o fim principal do homem é glori- ficar a Deus e alegrar-se nele para sempre”. Glória seja dada a Deus por tudo que temos e somos, principalmente pela salva- ção em Cristo Jesus — o maior motivo de felicidade.
Isso não significa que não podemos buscar a felicidade e sermos felizes neste mundo. Contudo, é necessário estarmos conscientes de que a felicidade no mundo é passageira, condi- cionada pelas circunstâncias. Ser feliz é consequência de viver para a glória de Deus e não existe felicidade plena e real inde- pendente de Deus. O apóstolo Paulo nos declara: “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos” (Fp 4.4). O sal- mista também declara: “Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente” (Sl 16.11).
Portanto, a felicidade que o Senhor promove, na vida da- queles que vivem para sua glória, não se esgota, pois está liga- da à obra redentora de Cristo e às coisas eternas — a alegria da salvação é eterna!
Seminarista Welington.