O tema da adoração está presente do início ao fim da Bíblia. Deus é adorado e procura adoradores. Tal procura implica disposição graciosa de Deus, de abençoar o adorador (Gn 4.4).
Mesmo sendo completo e todo-suficiente, Deus imprimiu na criação uma disposição adoradora. O homem deslocou esta disposição em direção ao seu próprio ego e caiu em um engano de morte, sob influência da serpente (Gn 3.6).
Deus proveu graça na justificação. A graça divina chega ao seu clímax na pessoa de Cristo Jesus, possibilita a retomada da vocação humana inicial correta e direcionada a Deus, retirando do próprio “eu” a centralidade da vida (Hb 8.6).
Assim, há um aspecto em que adoração corresponde ao momento litúrgico (do culto público), mas também a adoração deve envolver todas as áreas de nossas vidas, não somente nossas “atividades cristãs” [1Co 10.31]. Adoração deve corresponder a um estilo de vida, no qual o crente existe para adorar a Deus. Essa é a vocação testemunhada pelo Espírito aos eleitos.
Que sejamos povo de Deus, adoradores consistentes, remidos no sangue precioso de Jesus, iluminados e fortalecidos no poder do Espírito Santo, para crescimento e fortalecimento em graça.
Por isso irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; porquanto, procedendo assim não tropeçareis em tempo algum (2Pe 1.10).
Seminarista Robson.