Na ficção, o campo de batalha é geralmente representado como o ápice da narrativa, em alguns filmes, o ponto alto da produção. Com cenas chocantes, por vezes contrasta a amizade entre combatentes do mesmo esquadrão, romantismo na saudade do soldado que suspira olhando para a foto na carteira. Em regra, consideramos um campo de batalha como o local hostil de combate entre exércitos, onde existe o cheiro da pólvora, o estampido dos disparos e o barro; o suor frio, o calor e o medo.
Alinhada a esta realidade, a Bíblia nos apresenta uma batalha acontecendo dentro de nossas mentes e corações (Gl 5.17; Fp 4.8). O embate é contínuo, pois apesar do domínio já ter sido estabelecido, o território deve ser resguardado. Há uma disputa por comando; os inimigos se confrontam. Paulo indica essa realidade quando registra: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé” (2Tm 4.7).
Nossos pensamentos precisam ser cativos a Jesus, o dono do território, Senhor das nossas almas e rei da glória (Mt 6.24; 2Co 10.5). A nova lógica do reino precisa ser assumida e estimada continuamente (Mt 5.20). A velha se manifesta contrária (Rm 12.2). Com seus aliados, apresenta um alto grau de perigo em momentos de pressão, cansaço ou distração.
Estamos munidos da mais alta potência: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gl 5.22-23). Podemos contar sempre com aquele que derrota os inimigos nos dando ferramentas na medida das necessidades. Glória sempre a Cristo, que venceu: “Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Co 15.57).
Que o ano de 2024 seja um ano de vitórias no campo da fé.
Rev. Robson