Tudo que acontece conosco tem o potencial de revelar o que existe dentro do nosso coração. Duas pessoas expostas à mesma situação podem reagir de modo distinto a depender da natureza de seu coração. Dias atrás, parado no trânsito da cidade de São Paulo, observei um homem nervoso ao volante, enquanto no carro mais adiante uma senhora aproveitava para retocar a maquiagem. O que fez com que eles reagissem à mesma situação de maneiras distintas? O coração.
Nas Escrituras, o coração reflete o homem em sua inteireza: mente, emoção e vontade procedem do coração e revelam o que existe nele. Falando sobre a árvore e seus frutos, Jesus deixa claro que “a boca fala do que está cheio o coração” (Lc 6.43-45). Dito de outro modo: o nosso comportamento revela a intimidade do nosso coração.
Não existe palavra mal dita ou reação impensada. Tudo, absolutamente tudo que pensamos, sentimos e fazemos revela o mais profundo do nosso coração. Sendo assim, como pode o homem amar e obedecer a Deus vivendo seus dias de maneira a glorificar o nome do Senhor? Como pode ele, por exemplo, rejeitar diariamente o que é errado? É preciso que haja um transplante de coração: o homem precisa de um novo coração para que ele possa responder à lei e aos mandamentos de Deus em amor e obediência.
É o que lemos em Ezequiel 36.26-27.
Irmão, você tem um novo coração? Você pode dizer que é um “transplantado do Senhor”? Diante de uma cultura avessa aos valores cristãos: você aprova o que Deus rejeita?
Rogério Cruz