Há algum tempo ouvi uma história sobre uma família de crentes cujos membros, certa manhã, não puderam ir todos a igreja; porém o filho mais velho, um adolescente de 12 anos, foi comissionado a comparecer representando a família.
Quando o jovenzinho retornou, perguntado sobre o culto, sua resposta foi: “o culto foi bom”. Questionado sobre o que o pastor havia pregado, respondeu: O pastor pregou sobre o pecado. Os pais, então, já um pouco impacientes: “o que o Pastor falou sobre o pecado?” O garoto responde prontamente: “que não é bom”.
Sinceramente, não sei se esta é uma história verdadeira. No entanto foi contada com a expectativa de demonstrar uma certa falta de entusiasmo do menino.
Talvez seja possível olharmos de uma outra forma para esse relato. Quem sabe, esse adolescente foi profundamente impactado com essa verdade: “o pecado é mal”, e faltou-lhe palavras para expressar sua experiência em reconhecer a si mesmo como pecador, ser confrontado, consolado por Cristo em toda sua participação no culto.
Não estou defendendo o que poderia ser entendido como superficial na explicação do garoto. O que desejo é exaltar a experiência de culto, que envolve elementos tão profundos e sobrenaturais que às vezes a própria razão é incapaz de expressar. Momentos que por serem tão belos, maravilhosos e restauradores podem não ser contidos em adjetivos.
Desfrutemos da rica e maravilhosa experiência de culto, seja fisicamente ou virtualmente, como a tecnologia hoje nos permite.
É como o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião. Ali, ordena o Senhor a sua bênção e a vida para sempre (Sl 133.3).
Seminarista Robson.