Imaginemos um bom alimento em uma mão suja; as pessoas não vão querer tal alimento. O alimento diz respeito à Palavra, a mão diz respeito à vida de oração. Devemos orar pelas pessoas mais influentes da igreja e os pastores devem orar por seu rebanho. A Palavra precisa fazer uma obra espiritual permanente e para isso a oração é necessária.
Podemos orar por familiares, amigos e pedidos diversos. Além disso, por pessoas ou temas sobre os quais somos orientados pelo Espírito Santo. Deus desperta orações entre seu povo, para o cumprimento de seu propósito soberano. Os servos de Deus são sempre refeitos pela oração.
Jesus orou com tanta intensidade que suou sangue — um clamor profundo e intenso a ponto de mover todo o seu ser (Lc 22.39-46). Isso não acontece quando nós oramos de forma ritualista, pedindo conforme nossos desejos carnais.
Não chegamos a este nível de “suor de sangue”, mas o Senhor Jesus sempre orou com “forte clamor e lágrimas”, não apenas no Getsêmani (Hb 5.7). Jesus orou uma oração de batalha. A palavra “agonia” (Lc 22.44; usada poucas vezes no NT) aponta para a totalidade de seu esforço. A oração exige um esforço concentrado, disciplina militar. Esse é o sentido do termo “agonia”, em Lucas 22.44. Em uma guerra, não há segundo colocado. Peçamos a Deus que nos ensine e ajude a orar como o Senhor Jesus Cristo.
Pr. Yoo San Sob (adaptado)