E junto à cruz estavam a mãe de Jesus, e a irmã dela, e
Jo 19.25
Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena.
Dia das Mães. Ocasião ímpar de homenagear aquelas que, pela divina providência, esperam diante do filho que sofre.
Aconteceu no 1º século. Apesar da debandada dos discípulos (exceto João), Maria permaneceu firme, contemplando o filho sofredor na cruz. Sofrimento sem igual para Jesus, Redentor dos eleitos de Deus, e para Maria, mãe de Jesus.
Mães, pelo menos a maioria delas, são assim. Para os pais, contemplar o sofrimento de um filho é dificílimo, mas a mães lidam com isso, desde cedo. Não é sem razão que, nos presídios, as mães são majoritárias nas visitas. Ao filho mais perverso, levam bolo nos aniversários, além de palavras de carinho. Mães olham para os filhos que sofrem e não se afastam. Recebem de Deus graça incomum para, na hora da situação mais inusitada, permanecerem; continuarem ali, presentes, mesmo observando o sangue e a falta de fôlego.
Eu me lembro de minha mãe, contemplando meu irmão mais velho, inconsciente há 25 meses. Ainda lá. Firme, mesmo que doída por dentro. Até o último dia dele. Mães são seres dados por Deus. Frágeis e, ao mesmo tempo, quase titânicas, heroínas impressionantes. Graças sejam dadas ao Senhor, pelas mães.
Pr. Misael