Vivemos um período em que se recebe muitas informações equivocadas, desestimulantes e conflitantes. Várias opiniões são compartilhadas, sobre os mais diferentes assuntos.
As enxurradas de conteúdo envolvendo temas distintos, em rápida velocidade, arrastam pessoas em direções ambíguas, afogando-as no lamaçal do desânimo, afligindo aqueles que não vivem firmados em uma superfície concreta que assegura amparo.
Com toda essa turbulência, a violência da correnteza é tão forte que abala estruturas que precisariam estar rígidas e robustas. Pontos de vistas duvidosos são defendidos com ardor e chacoalham conceitos ao invés de serem avaliados com calma e à luz da Palavra. A consequência em inúmeros casos é uma explosão que acaba por lançar estilhaços sem direção, afetando muitos e não edificando nada.
Um texto que remete a pensarmos sobre a força de uma explosão é Atos 2.9, onde encontramos a palavra “poder”, que no original grego carrega a ideia de “ser capaz”, ou de “força”, do qual decorre o vocábulo “dinamite”. Assim, os discípulos de Cristo, tomados por angústias e apreensões a respeito do porvir, foram orientados a permanecer obedientes depositando suas expectativas na Palavra de Deus. No poder do Espírito Santo, de direção bem definida, com a força e intensidade que abalaria o mundo, seriam eles animados e direcionados em sabedoria no testemunho da Igreja.
Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra (At 1.8).
Que sejamos nós animados e direcionados sobretudo nesse poder, para a Glória de Cristo e edificação da Igreja!
Lic. Robson.