O Natal é a declaração de que Deus é fiel e cumpre suas promessas. Precisávamos daquele perfeito descendente da mulher, cuja linhagem santa vinha sendo preservada por Deus ao longo da história da salvação (Gn 3.15). O Antigo Testamento já apontava para Ele por meio do ministério de reis, profetas e sacerdotes que o tipificavam e faziam com que o seu povo ansiasse cada dia mais a sua vinda.
Quantos morreram crendo na promessa messiânica do Salvador sem vê-lo, contudo, em carne e osso — grande privilégio dos viventes sob o Novo Testamento. Daí a exultação de Paulo ao escrever: “vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos” (Gl 4.4-5).
Enquanto não veio a plenitude do tempo, o Messias não nasceu. E antes que alguém pense que demorou muito, é preciso se lembrar das palavras inspiradas de Pedro: “[…] que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia” (2Pe 3.8).
A lição aqui é não olhar para o tempo, mas para a certeza do cumprimento das promessas de Deus que nos amou tanto a ponto de enviar seu Filho da glória para empoeirar seus pés para a nossa salvação (Jo 1.1,14; 1Jo 4.9,14). Ele já fez isso quando Jesus nasceu em Belém!
Que neste mês de Natal, o fato histórico do nascimento do teu Salvador seja a resposta de todas as tuas orações, pois que mais você necessita do que saber que em Cristo você foi reconciliado com Deus, adotado como filho e caminha agora para a glória eterna?
Rogério Cruz.