Quais as fontes de nossa alegria? “Coisas boas”, alguém pode pensar. Sim, de fato, nos alegramos com aquilo que consideramos bom, ou seja, agradável a nós: um jantar com amigos, acordar tarde nas férias, tomar sorvete com refrigerante, assistir a um bom filme, ouvir nossa música preferida, ler sobre um assunto que nos empolga, cheiro de livro novo, feijoada nos feriados, conversar com quem a gente gosta, dar e receber cafuné, sentir-se valorizado, ter um dinheirinho guardado, perceber que prosperamos, deitar e dormir em paz, dar boas risadas tomando café, em um bate-papo com nosso pai e nossa mãe e a lista continua, virtualmente interminável.
Todas essas coisas são fontes legítimas de satisfação — dádivas celestiais concedidas como refrigério: “Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe gostosamente o teu vinho” (Ec 9.7). O cristão, porém, vai além. A partir das dádivas ele chega a Deus, fonte suprema de alegria. Bem-aventurado o povo que conhece os vivas de júbilo, que anda, ó Senhor, na luz da tua presença. Em teu nome de contínuo se alegra, e na tua justiça se exalta (Sl 89.15-16).
As alegrias terrenas se evaporam com o calor das circunstâncias, a alegria do nome de Deus permanece. Caminhar com Deus produz felicidade. Como o girassol se abre, revelando sua beleza perante a radiância do sol, a alma redimida sorri diante de seu Criador, Redentor e Consolador. Isso significa que, distantes dele, definhamos. Comer, beber, divertir-se, desfrutar de bens longe de Deus, equivale a morrer um pouco cada dia. Somos convidados a nos aproximar dele, fonte de eterna alegria.
Rev. Misael