Normalmente, no final do ano, a maioria das emissoras destinam uma parte de suas programações para a apresentação de uma retrospectiva dos acontecimentos. Desastres ambientais, crimes bárbaros, acidentes aéreos, naufrágios, entre momentos alegres, vitórias em modalidades esportivas, livramentos espetaculares e histórias de superação.
Porém, agora há uma diferença. Nesse ano, os fatos estão ligados a um problema central, que envolve o mundo todo, e talvez não haja proporção de boas lembranças com os tristes acontecimentos apresentados em que a dor é assimilada de forma ainda mais profunda. Não somente pelos números, que tristemente se demonstram assustadores, mas pela proximidade dos fatos que são vivenciados dia a dia por cada pessoa no mundo desde o início da pandemia.
Se a ideia dos programas de retrospectiva, anteriormente era trazer uma reflexão otimista para o ano seguinte, agora, no entanto, partindo desse tipo de orientação é possível que o objetivo não seja alcançado, pelo simples fato que as más notícias estão sendo apresentadas do barco ainda em meio à tempestade.
Onde encontrar um horizonte favorável? A Bíblia nos aponta para Jesus, que nos traz boas expectativas eternas. Jesus acalma a tempestade: “E maravilharam-se os homens, dizendo: Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?” (Mt 8.27).
Que a fonte de toda boa expectativa esteja na orientação de Jesus. “Porque ele vive, podemos crer no amanhã”.
Que Deus abençoe o ano que se inicia!
Seminarista Robson.