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oratius Bonar foi um pastor escocês do séc. 19. Ainda jovem, se dedicou a evangelizar a população mais pobre e simples de sua cidade. Ele queria motivar as pessoas a cantar músicas cristãs, mas verificou que elas tinham dificuldade em aprender os hinos tradicionais de seu tempo. Dotado de dons musicais, Bonar compôs músicas tocantes e memoráveis, dentre elas, o Hino 54, A Chegada do Messias, propício para todas as ocasiões e muito cantado no Natal:
Cantai! Exultai! O Messias chegou!
Dissiparam-se as trevas, a aurora raiou!
Tal mensagem é digna de nota: O Messias chegou! Ela é importante por causa de quem Deus é, e por causa de quem somos nós. Deus existe. Deus é pessoal. Deus é criador, juiz e redentor. Fez o cosmos, o mundo, o homem. E dois mil anos atrás, “na plenitude do tempo”, Deus se fez homem. Ele que nos fez, se fez como um de nós, para que sejamos conforme a imagem dele (Rm 8.29; 1Jo 3.2).
Vamos nos imaginar como as pessoas a quem Bonar pregava. “Pobres de marré deci”. Últimas entre últimas, malvestidas e famintas. Sem educação formal e tomadas por vícios. Será que Deus, santo e majestoso, criador todo-poderoso, celebrado nas catedrais ricamente adornadas, se importaria com elas?
Bonar olhou para aquelas pessoas e afirmou: Tenho boas notícias. Fiz uma música sobre elas: “Cantai! Exultai! O Messias chegou! Dissiparam-se as trevas, a aurora raiou”. Jesus se fez gente, pobre como nós. E ele fez isso porque nos ama. Deus quer que o conheçamos, que o amemos e que andemos com ele. Deus enviou Jesus no Natal, porque quis nos dar salvação eterna.
Mensagem preciosa: O Messias chegou! Por causa disso, nada mais certo do que louvá-lo nos termos do próprio hino:
Dai louvores, celebrai-o! Foi morto na cruz! Dai louvores, publicai-o: já vive Jesus!
Que possamos fazer assim, em toda nossa celebração do Natal.
Pr. Misael.