As Escrituras revelam o mistério: O Pai escolheu um povo; o Filho se ofereceu como Redentor; o Espírito aplicaria a salvação. Antes que houvesse tempo, a Trindade planejou nossa redenção (Ef 1.3-14).
Paulo nos convida:
Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo (Fp 2.5-7).
Por amor ao Pai e aos eleitos, o Filho eterno aceitou voluntariamente descer, não abandonando sua divindade, mas velando sua glória.
Jesus orou: “Glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo” (Jo 17.5). A encarnação foi obediência amorosa ao pacto da redenção.
Neste Natal, adore o Deus trino que se moveu em amor para nos salvar. E siga o exemplo de Cristo, esvazie-se, sirva, glorifique ao Pai.
Abner Santana