Os eventos da Páscoa nos convidam a orar. A redenção ocorreu na trilha da oração. Na noite que precedeu a crucificação, Jesus dirigiu sua voz ao Pai (Mt 26.36-46).
A Páscoa nos fala de um Deus de comunhão, que deseja se relacionar conosco em aliança. Podemos comparecer diante de Deus hoje, amanhã e na eternidade perdoados, purificados e pacificados, como filhos e servos comungantes com Deus. Por natureza somos filhos da rebelião e avessos a Deus; pela graça podemos ser mudados e assim conhecer a Deus e ser por ele conhecidos como amigos, na oração.
Jesus de Nazaré, Filho de Deus, orou no Getsêmani. Ele buscou ao Pai envolvido por tristeza (Mt 26.37). E convidou seus discípulos a orar: “[…] ficai aqui e vigiai comigo” (v. 38). Em seguida, os repreendeu e alertou:
[…] Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca (Mt 26.40-41).
Deus é precioso demais para ser desconsiderado, amorável demais para ser deixado para depois. O “ministério do Senhor começou, terminou e aconteceu com oração” (Rev. Yoo San Sob). Quando a igreja em Atos orava, coisas boas aconteciam. “Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo?”. Nesta Páscoa, mesmo limitados pelo isolamento imposto pelo novo coronavírus, busquemos a Deus com oração sincera.
Pr. Misael