O dia 10 de setembro foi estabelecido como Dia Mundial do Combate ao Suicídio, e o mês identificado como “setembro amarelo”. Esta era a cor preferida de um jovem de 17 anos, que aparentemente não apresentava nenhum problema visível, mas neste dia, não aguentando mais sua dor, partiu de uma forma trágica, para nunca mais voltar.
Essa partida tem sido a escolha de muitas pessoas ao redor do mundo, somando números que ultrapassam o de mortes por doenças como o câncer. Em um tempo de pandemia, as tristes previsões são ainda mais chocantes.
Um psicólogo aponta que, na maioria dos casos, o suicídio poderia ser evitado com o ato de “ouvir com acolhimento”. Propõe-se uma observação para quatro contextos de risco: depressão, desesperança, desespero e desamparo (4D). Pessoas que se enquadram nessas condições podem estar em qualquer grupo social, até mesmo em igrejas. Condição que é potencializada pela pandemia no mundo. A indicação para que se preste um primeiro socorro seria “ouvir de forma acolhedora”, evitando a evolução do quadro de 4D, para outro de maior risco.
“[…] Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar” (Tg 1.19). A prontidão para ouvir é uma instrução da Palavra de Deus e, em tempos como os de hoje, um importante testemunho da Igreja.
Glorifiquemos ao nosso Deus. Compartilhemos seu amor “ouvindo de forma acolhedora”, sabendo que acima de tudo, ele nos ouve, e tem nos ouvido unicamente por sua graça.
Seminarista Robson.