Os homens afirmam que, em lugar de entrarmos em controvérsia na igreja, devemos orar a Deus suplicando um avivamento. Em vez de criar polêmicas, precisamos evangelizar.
Bem, que tipo de avivamento você acha que teremos? Como podemos qualificar o evangelismo que se mostra indiferente a respeito do tipo de evangelho que está sendo pregado? Com certeza, isso não corresponde ao avivamento no sentido neotestament ário e ao evangelho que Paulo desejava proclamar, quando afirmou: “Ai de mim se não pregar o evangelho” (1Coríntios 9.16).
Não, meus amigos, não pode haver verdadeiro evangelismo, quando tornamos a nossa causa comum à dos inimigos da cruz de Cristo. Almas dificilmente serão salvas, se os evangelistas não disserem, juntamente com Paulo: “Ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema” (Gálatas 1.8).
Todo verdadeiro avivamento nasce da controvérsia e conduz a mais controvérsia ainda. Isso tem sido verdadeiro desde que o Senhor Jesus declarou que não viera trazer paz sobre a terra e sim espada.
Sabe o que acontecerá quando Deus enviar uma nova reforma à igreja? Não podemos dizer quando esse dia abençoado virá. Mas, quando esse dia abençoado chegar, creio que podemos mostrar pelo menos um resultado que ele trará. Naquele dia, não ouviremos coisa alguma acerca dos males da controvérsia na igreja. Isto desaparecerá como que através de um poderoso dilúvio.
O homem que arde com a mensagem jamais fala de maneira deprimente e fraca; ele proclama a verdade com alegria e sem temor, na presença de todas as falsidades que se levantam contra o evangelho de Cristo.
J. Gresham Machen. Adaptado da revista Fé Para Hoje. Publicado no Boletim 145, de 07/10/2012.