Diversidade e unidade são elementos da estratégia de Deus para a efetivação de seu plano na terra. As diferenças são dadas para que cada pessoa cumpra um propósito, servindo de um modo especial. Unidade é a cola que testifica do poder reconciliador de Jesus (Jo 17.21,23). Ambas, diversidade e unidade, são indissociáveis. Motivar e expressar diversidade na unidade é determinante para o sucesso ou o fracasso da igreja de Jesus Cristo neste século (1Co 12.4—13.13).
As pessoas estão isoladas e segmentadas. As estratégias de publicidade e propaganda concentram-se em alcançar pessoas diferentes por meio de técnicas cada vez mais personalizadas. Uma igreja que entende isso não é ameaçada. Pelo contrário, ela cresce porque Deus lhe concede crentes com formação, personalidade e dons singulares, para alcançar diferentes indivíduos e grupos.
Sob essa ótica, a diversidade atende às necessidades externas. O desafio missionário urbano e local exige a diversidade. Igrejas com ministérios monolíticos fracassarão, enquanto igrejas com ministérios múltiplos, criativos e sempre renovados obterão a bênção de Deus quanto ao seu trabalho — Deus confirmará a “obra de suas mãos” (Sl 90.17).
Diferença entrelaçada pela unidade — caminhar simplesmente unidos — atende a necessidades internas: Enriquecimento espiritual, santificação, consolação e transporte mútuo de cargas. Crentes diferentes compartilham seus dons, possibilitando o conforto por intermédio “da fé mútua” (Rm 1.11-12, 12.9-16; Gl 6.2; 1 Ts 5.11; Hb 10.24-25).
Diferença e unidade são aspectos cruciais da vida de cada igreja. São marcas da mão criadora de Deus em nós. Decorrem da obra completa de Cristo em nosso favor. São úteis e fundamentais para a vida cristã prática. Em suma, existem para a glória de Deus.
Pr. Misael. Publicado no Boletim 243 | 24 de agosto de 2014.