Uma família de discípulos de Jesus

A doutrina da justificação e a Reforma

Como lembra nosso irmão, Dr. Joel R. Beeke, a base de toda transformação vivida pela igreja do séc. XVI foi a correta compreensão da “justificação pela fé somente”:

“A justificação pela fé somente” foi a grande ruptura espiri- tual e teológica de Martinho Lutero. Não lhe veio facilmente. Ele havia tentado tudo, desde dormir em pisos duros e jeju- ar, até orar enquanto subia de joelhos uma escada de Roma. Mosteiros, disciplinas, confissões, missas, absolvições, boas obras – tudo provou ser inútil. A paz com Deus lhe escapava.1

Lembramos com alegria do dia 31 de outubro de 1517, mar- cado pela denúncia corajosa e emblemática, com 95 teses fixa- das na porta da catedral de Wittenberg. No entanto, a Reforma Protestante marca um movimento muito mais profundo para a igreja. Constituiu-se na iluminação graciosa para pureza doutrinária, até então coberta pela sombra do engano.

A luz raiou finalmente para Lutero quando ele meditava sobre Romanos 1.17: “visto que a justiça de Deus se revela no evan- gelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé”. Ele viu pela primeira vez que a justiça que Paulo tinha em mente aqui não era uma justiça punitiva que condena os pecado- res, e sim uma justiça perfeita que Deus concede livremente a pecadores com base nos méritos de Cristo, e que pecado- res recebem pela fé. Lutero viu que a doutrina da justificação pela graça somente (sola gratia) por meio da fé somente (per solam fidem) por causa de Cristo somente (solus Christus) era o cerne, o coração do evangelho, e se tornava para ele “uma porta aberta ao paraíso […] um portal para o céu”.2

Celebremos a Deus pela Reforma concedendo a Cristo toda honra e glória com gratidão pela vida de Lutero e outros refor- madores que dedicaram suas vidas para a reforma da igreja.

Lic. Robson.

1 BEEKE, Joel R. “A justificação pela fé somente: A relação da fé com a justifica- ção”. In: KISTLER, Don. (Org.). Justificação pela fé somente: A marca da vitalidade espiritual da igreja. 2a ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2013, p. 49.

2 BEEKE, op. cit., p. 49-50.

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