Mesmo preso, Paulo estava evangelizando, quando escreveu aos Filipenses (Fp 1.12-13). Ele se alegrou ao receber Epafrodito que lhe foi enviado pela igreja de Filipos com uma generosa oferta para suprir suas necessidades (4.18). A igreja sempre parou por ele, mas lhe faltou oportunidade para demonstrar esse “amor orante” na prática, ocasião que se apresentou com a vinda de Epafrodito (4.10).
Após demonstrar o seu contentamento em toda circunstância, Paulo deu testemunho da parceira dos filipenses com ele, e deixou com seus cooperadores a promessa de que Deus supriria todas as suas necessidades (4.11-16,19).
A oferta ajudou, mas ele sabia viver sem ela. A sua ênfase é no coração generoso dos irmãos no que isso significava em termos de fé, daí a afirmação: “Não que eu procure o donativo, mas o que realmente me interessa é o fruto que aumente o vosso crédito”
(4.17). Paulo deu graças a Deus porque a generosidade dos filipenses apontou para o compromisso deles que fazia aumentar o seu crédito, o galardão reservado para os que o servem (Ap 22.12).
Sempre que uma oportunidade nos é franqueada pela igreja para o sustento da causa de Deus neste mundo, é fundamental que oremos, mas essa oração precisa ser espelhada na contribuição financeira daqueles que oram, pois é essa generosidade que demonstra a sinceridade da oração feita. A alegria de Paulo estava em saber que a fé e as orações daqueles crentes tinham o selo de sua generosidade na oferta que fizeram. Elas eram verdadeiras e foram provadas no fogo do desapego financeiro.
Deus enviou o seu Filho para morrer por nossos pecados. Deus abundou em generosidade por nós, demonstrando o seu amor (Rm 5.8). Agora, ele quer que nossa fé seja testemunhada pela generosidade na entrega dos dízimos, das ofertas e do apoio da
causa missionária, não porque ele precisa de nosso dinheiro, mas porque essa entrega indicará o tamanho de nosso compromisso com Cristo.
Pensemos nisso!
Rogério Cruz