Em Gálatas 6.14, Paulo elege a cruz de Cristo como a sua glória entre os homens, havendo ela demarcado sua nova vida diante do mundo. Diz ele:
“Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo.”
Nascer de novo pela cruz de Cristo fez duas coisas na vida de Paulo: Primeiro, crucificou o mundo para ele. Mundo aqui é toda a criação em sua filosofia, ética, costumes, princípios e valores contrários à Palavra de Deus. Paulo foi crucificado para o mundo. A reação dessa cultura caída diante do renascido Paulo seria de ojeriza, rejeição e isso seria assim mesmo, como Jesus advertiu seus discípulos, pois se o rejeitaram, eles também seriam rejeitados (Jo 15.18-19). O mundo odeia o cristão, porque a cruz de seu Senhor desafia a autonomia humana.
Paulo se alegrava na cruz de Cristo que matou o mundo para ele e ele para o mundo, pois ela era a maior evidência de que o amor de Deus estava sobre sua vida (1Jo 2.15-17). A cruz de Cristo é a maior glória da igreja e o maior símbolo de sua perseguição, mas ela aponta para o grande amor de Deus sobre a vida de pecadores que, remidos pela cruz, agora, reconciliados com Deus pela fé em Jesus, vencem o mundo e esperam o céu no final de suas jornadas (1Jo 5.4-5).
Considere isso, querido leitor. Alegre-se na cruz e desfrute do benefício de caminhar com Deus, todos os dias “ao pé da cruz” (Hino 107 do Hinário Novo Cântico).
Rogério Cruz