Cristo morreu e ressuscitou, segundo as Escrituras” (1Coríntios 15.3). O livro de Atos registra a pregação primordial da igreja: “Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça” (4.33).
O Redentor completou sua obra. A dívida do homem para com Deus foi paga, a maldição e cadeias do pecado foram canceladas e rompidas. Tal obra é suficiente para nossa salvação futura e nossas lutas presentes. Na morte e ressurreição encontramos uma declaração divina sobre a possibilidade de novos começos.
Afirma-se, incorretamente, que “só não há jeito para a morte”. O evangelho revela que Cristo destruiu “aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo” (Hebreus 2.14). Um dia, revestidos de imortalidade, cantaremos: “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1Coríntios 15.54-55). Deus vence até mesmo o mais terrível dos inimigos, destituindo-o de seu sentido final e absoluto.
Por causa da ressurreição podemos lidar com cada um de nossos problemas. Por mais que as coisas se configurem negativamente, há esperança: “Ao anoitecer pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã” (Salmo 30.5). Situações difíceis podem ser enfrentadas com paciência (1Pedro 2.20-25).
A ressurreição nos ajuda nos recomeços. Por diversos motivos, nos afastamos dos meios de graça (oração, Palavra de Deus, sacramentos e comunhão dos irmãos). Isso pode acontecer devido a uma cilada pecaminosa (uma rede de atrativos que nos seduz e conquista), tribulações (somos impactados por fatos dolorosos e traumáticos) ou mesmo fraqueza ou desânimo. Diminuímos nossa frequência ou até mesmo abandonamos as reuniões da igreja. Nos sentimos inadequados. Será que Deus nos receberá? Os irmãos nos acolherão?
Olhemos para a revelação da Páscoa: Morte e ressurreição, trevas e alvorada. Entre os eleitos de Deus, não há pecado que não possa ser perdoado; não há coração que não possa ser purificado; não há estado de espírito que não possa ser transformado; não há emaranhado que não possa ser desfeito; não há ânimo que não possa ser reavivado; não há compromisso que não possa ser retomado: “Eis que faço novas todas as coisas. […] Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras” (Apocalipse 21.5).
A Páscoa contém um convite. Creiamos em Cristo e recebamos vida. O Senhor que morreu e ressuscitou nos convoca a confiar e amar mais. Desfrutemos de sua graça. Perseveremos nele, transbordando do poder de sua morte e ressurreição.
Rev. Misael. E-mail misael@ipbriopreto.org.br. Publicado no Boletim 069, de 24/04/2011.
Um comentário
Dou graças a Deus por tão grande Salvação em Cristo Jesus. Louvado seja o nosso Senhor e Salvador.
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