Um dos mais belos hinos da Bíblia é aquele utilizado pelo apóstolo Paulo em Colossenses 1.15-20. Parece que os crentes corriam o perigo de considerar as forças cósmicas tão importantes quanto Cristo. Olhando para o contexto da carta, é provável que algumas heresias estavam entrando na igreja (culto aos anjos, vãs filosofias etc.), fazendo com que os cristãos se afastassem da supremacia e suficiência de Jesus. De modo sutil, estava sendo colocada de lado a pessoa e obra do Redentor. Para corrigir esta heresia, Paulo faz uso de um dos hinos mais bem escritos e apaixonantes sobre a centralidade de Jesus Cristo, e que eu quero encorajar você a ler assim que puder.
Frequentemente, também corremos o risco de colocar outras coisas ou pessoas no centro de nossas vidas, como se Cristo, por si só, não bastasse. Como a igreja de Colossos, estamos sempre em busca de algo mais. Diante disso, Paulo nos convida a voltar para a simplicidade do evangelho, a olhar para Cristo como o centro de todas as coisas. É como se Paulo quisesse dizer: “Parem de inventar moda e olhem para Cristo somente.”
Este hino de Colossenses 1 nos ensina pelo menos três coisas sobre a centralidade de Jesus: (1) Ele é a imagem do Deus invisível e o primogênito de toda a criação, ou seja, Cristo estava no princípio de tudo, antes que houvesse mundo. (2) Ele é o cabeça da igreja, ou seja, além de ser o primogênito de toda a criação, Cristo é quem governa, dirige, mantém e sustenta a igreja pelo seu poder. (3) Ele é o primogênito dentre os mortos, ou seja, ele é o único que morreu e ressuscitou e vive eternamente. Quando a igreja perde esta visão de Cristo e tenta caminhar com as próprias pernas, tudo vai por água abaixo.
A igreja só tem sentido quando está ligada ao cabeça, que é Cristo. Jesus é suficiente e quando a igreja entende isso, começa a caminhar na simplicidade do evangelho e no poder do Espírito Santo, para a glória de Deus Pai. Vivamos para Cristo somente.
Lic. Thiago. Publicado no Boletim 180, de 09/06/2013.