O Cristianismo é a única religião que ensina que o homem precisa de redenção, mas ela não pode ser realizada por ele, e sim foi realizada por Jesus Cristo na cruz (Gl 1.4). O Cristianismo convida seus seguidores a tirarem os olhos de si mesmos e negarem suas supostas verdades, para confiarem naquilo que Jesus realizou na cruz a favor deles (Mt 16.24).
Ser cristão não é ser orgulhoso de sua condição pessoal, mas vestir o traje da humildade abrindo mão de antigas convicções para confiar tão somente no que Cristo realizou e ordena em sua Palavra como regra de fé e prática. Convenhamos que a vida no mundo parece oferecer menos desafios quando nos entregamos aos desejos de nosso coração corrupto, ao invés de lutar contra eles.
Na Carta aos Gálatas, Paulo defende que a justificação, a mudança do status do pecador diante de Deus (de condenado para inocente) não depende do que ele “realiza para Deus”, mas do que Cristo “fez por ele” ao substituí-lo na cruz, levando sobre si o castigo por todos os seus pecados e satisfazendo a justiça exigida pela lei de Deus (Gl 2.16).
Se é assim, a conclusão lastimável salta aos olhos: segundo as Escrituras, a humanidade seguidora das inúmeras “religiões” que não o Cristianismo, está condenada em si mesma pela lei de Deus, pois não há nela justiça suficiente para satisfazer o padrão elevado da justiça divina exigida na lei para a sua redenção.
Que privilégio fazer parte da Igreja de Cristo e poder ser contado como filho de Deus pela obra do Filho de Deus! Alegre-se cristão!
Rogério Cruz.