Na passagem de um ano para outro, uma das expressões que mais ouvimos é: “Feliz ano novo!” Assim nos dirigimos a familiares, irmãos em Cristo, amigos e até a desconhecidos.
Trata-se de uma bela e digna saudação, entretanto questiona- mos: O que nos vai na alma quando dizemos: “Feliz ano novo?” Em primeiro lugar, estamos felicitando a outros pelo privilégio de adentrarmos em um “novo ano”, desfrutando de mais uma bênção de Deus, e por ela, devemos dar graças ao Senhor Jesus, autor e preservador da vida.
Mas entendamos que um ano para que se nos apresente como “feliz” implica comunicar ser necessário que nele viva- mos em perfeita consonância com a vontade do Senhor, ex- pressa em sua Palavra, pois quem tem o seu prazer na lei do Senhor e por ela deseja ser dirigido, tudo quanto fizer será bem sucedido, será feliz, como lemos em Salmos 1.1-3; 37.4-5. Até porque não se entende felicidade genuína, senão aquela que emana de Deus e possa ser traduzida como uma constante ale- gria de bem viver, porque “sabemos que todas as coisas coo- peram para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8.28).
E, quanto ao “novo” que se adjetiva de ano, que conota- ção poderíamos depreender? É certo que continuamos a fazer tudo trivialmente, mas podemos incentivar a ambicionarem coisas excelentes para a vida, como nos orienta Colossenses 3.1,-2: “Buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, .[…] pensai nas coisas lá do alto”. Esse “novo” implica em renovação de vida, abandono de hábitos pecaminosos prejudiciais, substi- tuídos por novos e melhores que agradam a Deus.
Em busca de orientação certa, o que nos aguarda? Não sa- 679 bemos! Mas Deus sabe. Ele tem o melhor para nós e isto nos basta. Como nos ensinou nosso amado irmão apóstolo Pedro: “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1Pedro 5.7). Feliz 2023!
Pastor Gilberto