Esta é uma expressão que transborda em toda a Palavra de Deus. Ela descreve a direção dos pensamentos, afeições e invocação a Deus. Tem a ver com “aproximar-se do Senhor com fé, humildade, arrependimento pelo pecado, em oração por livramento do mal e provisão de bem, desejando a sua amável presença” (Bíblia de Estudo Herança Reformada; BEHR).
Aqueles que foram remidos e vivificados por Cristo, ouvem esse chamado interior e têm disposição de alma para buscá-lo, dirigidos pelo ensinamento da Palavra de Deus.
O rei Ezequias buscou a Deus com integridade (2Cr 31.21). O rei Davi menciona a busca pelo Senhor em vários salmos (e.g., Sl 24.6; 27.8; 34.4; 63.1). A BEHR comenta a busca de Deus, em Salmos 105.4, afirmando que “a forma verbal sugere atividade habitual”. O profeta Isaías nos desafia a buscar ao Senhor enquanto é possível (Is 55.6). Jeremias, a buscá-lo com sinceridade (Jr 29.13). E Daniel buscou a Deus com humildade (Dn 9.3). Jesus Cristo nos convida a “buscar” e “achar” (Mt 7.7).
Buscar a Deus traz bem-aventurança (Sl 119.2), mas há problema quando fazemos isso mais por suas bênçãos, do que pela doçura de seu ser e sua presença. Nesses tempos de pandemia, vamos buscá-lo como refúgio, com sincera prontidão para abandonar o caminho errado (Sl 118.9; cf. 2Cr 7.14). Mas acima de tudo, busquemo-lo por ele ser quem e como é. Por amor e desejo de estar em sua presença. Maravilhados por sua grandeza e santidade. Entusiasmados por sua graça que nos acolhe.
Busquemos a Deus, de todo nosso coração!
Pr. Gilberto