No 4º e 5º séculos, Deus guiou a Igreja Cristã a organizar o ensino bíblico sobre a pessoa de Jesus Cristo. Esta organização foi empreendida em reuniões de pastores e presbíteros, chamadas de concílios ecumênicos.
No ano 325, o Concílio na cidade de Niceia combateu o arianismo, afirmando que Jesus Cristo realiza nossa redenção integral, como verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Quase seis décadas depois, em 381, o Concílio de Constantinopla condenou o apolinarismo, reafirmando a cristologia de Niceia.
Em 431, o Concílio de Éfeso lutou contra o nestorianismo, declarando a unidade das duas naturezas de Cristo. Por fim, no Concílio de Calcedônia, em 451, reafirmou-se a condenação do nestorianismo e sublinhou-se o erro do eutiquianismo.
Na ocasião, redigiu-se o resumo da cristologia bíblica: Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Suas naturezas são distintas, indivisíveis e inseparáveis. Apesar das duas naturezas, há uma unidade, formando uma só substância (hypostasis).
Resumindo, Deus conduziu sua Igreja a comparar as novas ideias (doutrinas) com aquilo que é ensinado na Bíblia. A fé no Jesus Cristo verdadeiro, apresentado no evangelho do Novo Testamento, foi fortalecida.
Quem crê em Jesus “tem a vida eterna” e “as Escrituras […] testificam” dele (Jo 6.47; 5.39). O que conhecemos e acreditamos sobre Cristo deve ser consistente com a verdade da Bíblia.
Pr. Misael.