Em Daniel 1.6, são mencionados os nomes dos jovens amigos daquele profeta, levados à força para a Babilônia. Lemos que “entre eles, se achavam, dos filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias”.
Os nomes dos jovens revelam sua ligação com Deus. Dentre tais nomes, somos informados por nossa Bíblia de estudo de Genebra que “dois deles contêm o componente hebraico el, que significa ‘Deus’ e os outros dois apresentam o componente ia, uma forma abreviada de ‘Javé’ (‘o Senhor’)”.
Daniel significa “Deus é meu juiz”. Hananias quer dizer “Javé ou Yahweh demonstra graça”. O nome Misael é uma pergunta: “Quem é como Deus?”, ou, “Quem é o que Deus é?” Azarias tem o sentido de “aquele a quem Yahweh ajuda” ou “Yahweh ajudou”.
Tais jovens pertenciam ao Senhor. O vínculo daqueles rapazes com Deus é notório, o que se expressa por seus nomes e por seus testemunhos (como veremos em uma próxima pastoral). Este é o selo distintivo de um cristão. Ser conhecido por sua comunhão com Deus. Proclamar com sua vida e suas palavras que Deus é seu juiz, Deus é gracioso, Deus é único — ninguém é como ele — e Deus é o seu ajudador. Tais declarações podem ser
depreendidas de nossas vidas? Quando nós nos apresentamos, nos comunicamos e nos comportamos diante de outros, o vínculo com Deus é revelado?
Nós temos algo a aprender com Daniel e seus amigos. Eles permaneceram firmes no Senhor, mesmo com o mundo desmoronando à sua volta. Os planos mais preciosos deles deram errado, ainda assim, eles continuaram inteiros em sua devoção a Deus, interpretando a história à luz do governo divino. A fé em Deus — especialmente em sua providência — nos dá saúde emocional e espiritual (cf. Fp 2.14-16; 3.1; 4.4-7).
Peçamos a ele que nos mantenha firmes nesta fé. Aproximemo-nos dele. O tempo para isso é agora (cf. Jr 29.11-14).
Pr. Misael