É comum ouvir relatos sobre mães que oraram anos a fio pela conversão de seus filhos. O Evangelho de Marcos registra a história de uma mulher que se humilhou aos pés de Jesus Cristo, suplicando pela libertação de sua filhinha, subjugada por um espírito imundo (Marcos 7.24-30).
O Redentor testou aquela senhora, afirmando que suas bênçãos eram destinadas apenas aos judeus, os “filhos” da aliança (v. 27). Considerando que a tradição judaica considerava os gentios como “cães” (cf. Sl 22.16), o Senhor afirmou docemente que as dádivas dos filhos não podiam ser compartilhadas com os “cachorrinhos”. Mas a mulher insistiu, argumentando que até os cães comiam das migalhas que caíam das mesas de seus donos (v. 28). Diante deste arrazoado, Jesus disse à suplicante: “Por causa desta palavra, podes ir; o demônio já saiu de tua filha” (v. 29).
Deus não despreza a súplica de uma mãe verdadeiramente cristã, que se achega a ele em nome de Jesus. Ele a recebe com carinho e atende segundo sua vontade, no momento certo. Mães piedosas são lembradas como pessoas benditas. Elas são imperfeitas, mas tentam fazer, e normalmente fazem, o melhor que podem.
Eu devo muito a minha mãe, mulher de fibra, coragem e muito amor, que não mediu esforços para me criar. Graças a Deus por vocês, mães queridas. Que Deus as recompense por seu amor, trabalho e exemplo de devoção.
Pr. Misael.