Na cidade de Belém, na primeira noite de Natal, não havia lugar para Jesus nas hospedarias (Lc 2.7). A rejeição de Jesus como o Filho de Deus encarnado é vista o ano inteiro, mas talvez seja mais sentida no Natal. Nada pode faltar à mesa: presentes, comida, luzes pela casa, família reunida, a figura emblemática do Papai Noel, porém nada é dito acerca da pessoa e da obra de Jesus Cristo em favor da humanidade.
Paulo advertiu a Timóteo, sobre um tempo em que os homens “se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas” (2Tm 4.3-4). O “deus deste século” cegou a humanidade para a centralidade de Jesus no Natal (2Co 4.4). Por não acolher Jesus com a adoração devida a ele, o homem sem fé é entregue por Deus à mentira, para sua própria destruição (2Ts 2.10-12).
O mundo se recupera de uma pandemia, e podemos ver o desespero das pessoas gritando umas às outras: “salva-nos!” Fazendo eco à experiência dos discípulos com Jesus no barquinho, que também gritaram em seu desespero: “Senhor, salva-nos!” (Mt 8.25), a humanidade clama por salvação, sem reconhecer, contudo, que ela só pode vir de Jesus nascido em Belém e tem seu lugar mais profundo na vida humana, como deixou claro o anjo a José: “Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1.21).
Querido cristão, alegre-se neste Natal, pois mesmo que falte uma ceia dispendiosa, Deus abriu teus olhos para a realeza, majestade e glória de seu Filho Jesus que, sendo grande, nasceu humilde, para te salvar da morte eterna!
Rogério Cruz.