Nossa rotina é afetada pelo feriado do Natal. Alguns o aguardam com boas expectativas, outros nem tanto.
Os cristãos antigos entendiam que a celebração devida do Natal demanda preparação do coração. As semanas que precedem o 25 de dezembro são propícias para trazer para a alma os textos bíblicos e o louvor relativos à vinda de Jesus ao mundo. O culto público de Natal ganha vida e cor como culminação de um preparo devocional, iniciado semanas antes. Por isso, desde 2020, sugerimos a leitura de textos bíblicos natalinos, do início até o dia 25 de dezembro.
O ponto aqui não é estabelecer mera tradição. O fato é que tanto quem anseia pela chegada do Natal, quanto os que não se agradam dele, nem sempre são motivados por sua razão bíblica.
Os cristãos de priscas eras estavam certos. Precisamos de tempo diante das Escrituras, especialmente dos Evangelhos de Mateus, Lucas e João, para que os relatos sobre a encarnação e vinda de Jesus Cristo comuniquem graça a nossos corações. Não podemos desconsiderar que o Espírito Santo concedeu revelação sobre os eventos ocorridos antes e depois de Jesus nascer. Os Evangelhos nos dão uma visão panorâmica de Jesus encarnado, da manjedoura ao trono celestial.
Ordinariamente, nós mostramos fotos nossas, quando bebês, somente a pessoas íntimas. Nem sempre celebridades publicam sua origem pobre. Nos Evangelhos, lemos sobre um bebê deitado em um tabuleiro usado para alimentar animais. Deus
encarnado. Deus conosco. O centro da mensagem do Natal.
Pr. Misael.