Ganha ímpeto a união com diversas pessoas, de forma simultânea ou alternada, sem a formalidade do casamento. Diferentes atores sociais sugerem que relações múltiplas propiciam autoconhecimento e amadurecimento humano.
De acordo com a Bíblia, o propósito divino é o casamento monogâmico: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gn 2.24). “Uma só carne” denota vitaliciedade — viver com a mesma pessoa até o fim da vida” (cf. Ml 2.13-16; Mt 19.6). “Sua mulher” denota pertencimento mútuo e exclusividade (cf. Ct 4.12; 6.3).
As uniões diversas decorrem da Queda (Gn 4.19). Divórcios ocorrem por causa da “dureza” de nossos corações; são admitidos como um “mal”, tal como as enfermidades, jamais recomendados (Mt 19.7-8; 1Co 7.10-11). A poligamia constitui pecado (Lv 18.18). Gera ciúmes e contendas (Gn 21.8-11; 29.30—30.24). Traz desorientação e distúrbio (2Sm 11.1-27; 13.1-39; 14.1-24; 18.5-33; 1Rs 1.1—2.25). Por
conta dos relacionamentos múltiplos até Salomão, o “sábio”, erigiu altares pagãos, sacrificou crianças e se prostrou diante de demônios (1Rs 10.6-9; 11.1-25). A mulher de Samaria continuou vazia, apesar das muitas relações (Jo 4.16-18).
Tais exemplos mostram consequências nefastas de interações contrárias à Palavra de Deus. O ideal continua de pé: Deus nos criou para relacionamentos estáveis e exclusivos. Ao quebrar o padrão de Deus, entramos em uma zona de risco. Além disso, como corpo de Cristo, nós precisamos acolher os feridos provenientes de relacionamentos pulverizados, enquanto cuidamos para não cair, pois não estamos imunes a separações, adultérios e fracassos. Por fim, Deus promete bênçãos para a
família (Gn 18.19).
Vale a pena recorrer a ele. Que neste mês da família, Deus seja glorificado e nos envolva com sua graça e socorro, em nome de Jesus.
Pr. Misael