João tem uma visão magnífica no Apocalipse: “Então veio um dos sete anjos que têm as sete taças cheias dos últimos sete flagelos e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro” (Ap 21.9). Em 19.7-8 consta uma celebração: “Alegremo-nos, exultemos, e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou”.
A Igreja é noiva de Cristo. O noivo ama a noiva e deseja desposá-la. “Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5.25). A igreja ocupa papel central no plano de Deus, para manifestação de sua fulgurante glória no fim dos tempos. Uma das dimensões do “mistério” que esteve oculto e que só se revelou após a ressurreição é esta: “para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais, segundo o eterno propósito que se estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Ef 3.10-11). Na Bíblia na Linguagem de Hoje, “multiforme sabedoria” é traduzida como “a sabedoria de Deus em todas as suas formas”. A expressão descreve roupas e significa algo multicolorido e de muitas faces. Hendriksen afirma que “quanto mais a igreja vive em harmonia com sua sublime vocação, tanto mais também os anjos serão capazes de ver nisto a maravilhosa sabedoria de Deus”.
Há aqui um chamado ao crescimento espiritual e à missão: A igreja expressa o que significa viver a aliança com Cristo no mundo.
Que seja assim em nossa caminhada como povo de Deus!
Rev. Misael