Várias iniciativas de trabalho marcaram a vida da Igreja nestas últimas semanas. Entre diferentes grupos, comemoramos no último domingo o DAP (Dia do adolescente presbiteriano), na semana anterior, a organização de UPH (União presbiteriana de homens) e ainda foi realizada a EBF (Escola bíblica de férias). Todos os círculos contando com a participação e dedicação de voluntários com diversas afinidades e habilidades. Tais ações emanam da bondade de Deus movendo a vida na igreja, em exercício de devoção prática (Sl 133.3).
Biblicamente o cristão é chamado a viver a bênção do trabalho, não para que se alcance benefícios do Senhor como moeda de troca, mas para que por meio do trabalho haja expressão de culto íntegro a Deus. Assim como o apóstolo Paulo instrui a igreja em seu procedimento nos afazeres com disposição de coração e sem murmuração (Cl 3.23), o ensino busca incentivar a igreja na adoração, sobretudo como oportunidade de testemunhar do amor e da obra de salvação em Cristo e não apenas em realizações de tarefas.
Além disso, podemos compreender biblicamente que no trabalho cristão há o benefício de aperfeiçoamento e crescimento em santidade, mesmo em atividades comuns da vida cotidiana, quanto mais na obra da igreja em prol do reino. Sendo assim, acatemos a recomendação bíblica e busquemos o envolvimento no trabalho das atividades da nossa igreja como luzeiros no mundo com disposição, alegria e gratidão, ajustados à orientação dada aos Filipenses:
Fazei tudo sem murmurações nem contendas, para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo, preservando a palavra da vida, para que, no Dia de Cristo, eu me glorie de que não corri em vão, nem me esforcei inutilmente (Fp 2.4-6).