E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no oriente e viemos para adorá-lo (Mt 2.2).
Esta era a pergunta dos magos do Oriente. Herodes, sua corte, os escribas e fariseus, não sabiam. Jerusalém não sabia. Poucos tiverem conhecimento da maior prova do amor de Deus para com a humanidade pecadora, Jesus. Os sábios, privilegiados pela estrela, não sabiam.
“Onde está o Rei?” Esta pergunta ecoa ainda hoje. Mais de dois mil anos depois, cristãos espalhados pelo mundo recordam e celebram o Natal do Rei Jesus com louvores e gratidão a Deus. Por outro lado, constatamos também que o mesmo “Natal”, para muita gente, limita-se a comércio para compra e troca de presentes em família e amigos, acompanhado de festas com bastante comida e bebida. O Rei é deixado de lado e desconhecido, pela indiferença, distração mundana e cegueira espiritual. O risco de negligência não é menor até mesmo entre os que estão sinceramente interessados nele . João Batista afirmou: “[…] no meio de vós, está quem vós não conheceis, […] do qual não sou digno de desatar-lhe as correias das sandálias” (Jo 1.26-27).
Aproveite o Natal para averiguar, em seu coração, onde ele está e se o seu procedimento revela obediência, marca de um de súdito de Cristo. Verifique também se o Rei se faz presente em sua celebração.
Os magos “alegraram-se com grande e intenso júbilo” e “prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra” (Mt 2.10-11). E você? O que tem de mais precioso para ofertar ao Rei neste Natal? Ofereça a ele o seu coração e sua gratidão, em amor e obediência. Ofereça a ele o seu culto.
Um Natal feliz, com alegria e intenso júbilo, só existe com a doce presença do Rei Jesus no trono da nossa vida e celebrações.
Pr. Gilberto.