Uma família de discípulos de Jesus

Proclamação do Evangelho 

A Proclamação da República não foi apenas mudança política — foi manifestação da providência divina. Por anos, o evangelho avançou algemado. Mas nem correntes param a Palavra de Deus (2Tm 2.9).

A Constituição de 1824 estabelecia que religiões não católicas fossem permitidas apenas como “culto doméstico, sem forma alguma exterior de templo”. Isso implicava igrejas disfarçadas de casas comuns, sem cruzes ou torres. Casamentos protestantes não tinham validade legal e os protestantes não podiam exercer cargos públicos, nem ser enterrados nos cemitérios públicos. Quando John Rockwell Smith chegou ao Recife em 1873, multidões gritavam ameaças de morte. Ele lutou cinco anos para reunir 12 conversos. Em 1878, no sermão de fundação da igreja, ele declarou que “um com Deus é a maioria”!

Em 15 de novembro de 1889 o Marechal Deodoro da Fonseca proclamou a República. O decreto instituiu a separação entre Igreja e Estado. A Constituição de 1891 garantiu liberdade religiosa plena. A colheita presbiteriana? De 60 igrejas (1888) para 150 igrejas (1910) — crescimento de 150%. De 2.947 para 10.000 membros — aumento de 240%. O que foi semeado em lágrimas foi colhido com júbilo (Sl 126.5).

Missões acontecem em tempo e fora de tempo, sob a soberania do bom Deus. Na perseguição ou na liberdade, o Senhor edifica sua Igreja. Celebramos hoje não apenas história, mas a fidelidade divina que nos trouxe até aqui.

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