Uma família de discípulos de Jesus

Tudo que tem fôlego louve ao Senhor

O Salmo 150 nos apresenta um imperativo: usar cada respiração como oportunidade de glorificar a Deus. Em tempos de incertezas e rápidas transformações, esta palavra ressoa como um chamado à adoração incondicional.

Após percorrer toda a gama de experiências humanas nos Salmos, o livro encerra declarando que o destino do povo de Deus é a adoração plena: “Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento, obra do seu poder. Louvai-o pelos seus poderosos feitos; louvai-o consoante a sua muita grandeza” (Sl 150.1-2).

Adoração não depende de circunstâncias favoráveis, mas flui do reconhecimento da soberania divina. Mesmo quando o caminho é árduo, podemos declarar como Habacuque: “ainda que a figueira não floresça… eu me alegrarei no Senhor” (Hc 3.17-18).

Que possamos, como igreja, adorar com tudo o que somos – talentos, vocações e até mesmo nossas lutas – reconhecendo que cada fôlego é oportunidade para glorificar a Deus, que nos sustém pela graça.

Abner da Silva Santana