Uma família de discípulos de Jesus

Novos crimes, antigas posturas (4)

Finalmente chegamos ao último episódio dessa série, que tratou das decisões do STF e novas possibilidades de criminalização da “homofobia”. Caso você deseje acompanhar as publicações anteriores, confira as pastorais publicadas no site de nossa igreja: http://www.ipbriopreto. org.br/blog/.

Os princípios para melhor compreendermos e respondermos a esse desafio podem ser resumidos nos seguintes tópicos:

  1. Somos chamados, pela Escritura, a demonstrar graça.
  2. Rejeitamos a camisa de força semântica chamada “homofobia”.
  3. Rejeitamos a pressão secularista e dualista que a agenda LGBTI nos impõe.
  4. Somos comissionados a chamar os homens ao arrependimento. E hoje encerraremos com um princípio final:
  5. O pecado sexual não é o único pecado, e nem o mais grave. Já vimos que, por chamado bíblico, devemos chamar os pecadores ao arrependimento. Já vimos que não podemos abrir mão das definições de Deus sobre o que é certo e errado. Porém, podemos ser imprudentes nesses aspectos.

Somos imprudentes quando pensamos que o pecado sexual é o único e o pior pecado de todos. Por vezes sequer temos abertura para conversar com homossexuais, por não conseguirmos absorver o fato de que caminham nesse pecado. No entanto, temos tranquilidade para conversar com glutões, mentirosos, fofoqueiros, e outras pessoas cujos pecados sejam menos evidentes, embora tão perniciosos quanto qualquer outro.

O nosso confronto às perversões sexuais é parte do confronto geral de Deus ao pecado. A denúncia da homossexualidade vem junto à denúncia do “jeitinho brasileiro” e as formas de burlar o sistema para nos dar bem.

Todo pecado é uma ofensa contra o Deus eterno, e por isso tem um peso eterno. Seja ele socialmente apreciado ou não, é um ato direto de rebeldia contra Deus. Os homossexuais não são piores do que nenhum outro pecador, e o pecado da homossexualidade não é o único a ser confrontado em suas vidas.

No fim, tudo isso deve ser feito porque nós conhecemos o nosso próprio coração pecador, e sabemos que, sem a graça de Deus, nós estaríamos entregues aos nossos desejos, fazendo tudo o que Deus condena.

Porque a graça nos alcançou, nós anunciamos a graça transformadora a todos os demais pecadores. Não somos melhores; fomos alcançados e queremos que outras pessoas conheçam a verdadeira redenção.

Pr. Allen