A alegria de se viver em família está entre as experiências comuns e belas da vida, porém enxergar a profundidade ímpar desta bênção decorre exclusivamente da graça especial de Deus, que entregou seu Filho para morrer na cruz em nosso lugar.
O apóstolo Pedro comenta em sua primeira carta sobre a riqueza da herança que possuímos em Cristo e desenvolve sua argumentação lembrando que esta obra nos coloca em uma nova condição de povo: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus” (1Pe 2.9a).
Porém, as experiências familiares são cercadas de desafios, em muitos casos, imersas em crises originárias de diversos motivos, daí, a importância da oração como meio de expressar a nossa dependência de Deus.
Um dos grandes temas da Reforma foi a ideia de que toda a vida deve ser vivida sob a autoridade de Deus, para a glória de Deus e na presença de Deus. A oração não é um solilóquio, um mero exercício de autoanálise terapêutica ou uma recitação religiosa. A oração é uma conversa com o próprio Deus pessoal. No ato e na dinâmica de orar, eu coloco toda a minha vida sob o olhar de Deus. Sim, ele sabe o que está em minha mente, mas eu tenho o privilégio de articular para ele o que está lá. Ele diz: “Venha. Fale comigo. Manifeste para mim os seus pedidos”.
Grande valor o presente do núcleo familiar, sobretudo, de inestimável riqueza é apresentá-la em oração na mediação de Jesus, como membro de uma grande família redimida, sendo povo eleito de Cristo.
Em maio celebramos o Mês da Família Presbiteriana. Rogamos a Deus bênçãos sobre nossa igreja e que desfrutemos da oração como meio de confiarmos no seu cuidado sobre nossas vidas e lares.
Licenciado Robson