Algumas igrejas não comemoram o Natal. Dizem que celebrar o Natal não cabe, pois não se sabe a data exata do nascimento de Jesus. O louvor a Deus pela encarnação, no dia 25 de dezembro, seria uma farsa imposta pela paganização da igreja. Outros questionam a simbologia. A árvore e os enfeites são símbolos pagãos contrários ao Cristianismo. Por último, afirma-se (desonestamente) que os reformadores não comemoravam o Natal. Sendo assim,
nós não devemos fazê-lo.
Tenhamos cuidado com a demonização de tudo, pois, aos olhos dos fanáticos, nada sobra que seja puro (Tt 1.15). Toda a cultura é podre; tudo tem de ser orado, profetizado e varrido da mente cristã. Até livros como os de C. S. Lewis, são tidos como “coisa do demo”, pois falam de uma dimensão da imaginação. “Sobra” para o Natal. O pinheiro, que representava a “vida que permanece” é tido como repugnante. Sinos, enfeites e estrelas (especialmente as de cinco pontas) ganham conotação maligna.
Nós enfeitamos nosso edifício com os temas natalinos. Os registros da Bíblia sobre a natividade indicam que o Espírito Santo deseja que prestemos atenção ao nascimento do Messias.
Pensar em Deus mesmo é muito melhor do que escavar significados demoníacos de cada enfeite natalino. Ganha quem aproveita o tempo do Natal para adorar e glorificar ao Senhor.
O Natal é bom e cristão. Quando a família se reúne para a ceia em amor, lê os textos sobre a natividade, canta “Noite Feliz” e ora de todo o coração, o Espírito Santo abençoa, com árvore de Natal e tudo o mais. Nós nos alegramos em Deus porque:
O Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.14).
Pr. Misael.