Uma das grandes promessas da Bíblia é a paz do Senhor. Seja como fruto da justificação ou como desfrute constante da pessoa do Senhor Jesus (Rm 5.1; Jo 16.33; 14.27; 20.19). Alguns perdem este gozo, sendo consumidos por pequenas infrações que geram sofrimento.
Uma infração comum é cair na tentação de consumir. Vivemos intensamente pressionados — pela mídia e por amigos — a desejar o que não desejávamos. Compra-se de tudo, do inútil ao necessário, sendo a precipitação um dos carros-chefes mais inconvenientes.
A paz pessoal e familiar na área financeira é grande bênção. Para tanto, deveríamos perguntar, antes de consumir: “Isso é necessário ou supérfluo? Eu realmente preciso disto? Posso adiar para outra época? Não tenho outro que me atenda em casa? Posso substituir por algum genérico ou mais barato? Estou sendo pressionado a acompanhar o padrão ou estilo de vida de alguém? Seu valor será aumentado? Comprando à vista, terei desconto? É um bom investimento?” Em várias compras que fiz, se eu tivesse feito estas perguntas, não sofreria prejuízos financeiros, desgastes familiares e a dor do arrependimento.
Lembremos da promessa em Filipenses 4.19, de que Deus há de suprir nossas necessidades em Cristo. Cuidemos de nossa escala de valores, para não inserir como “necessidades”, coisas dispensáveis.
Cultivemos também, um pouco de resistência à compras e um coração grato pelas muitas bênçãos. Desenvolvamos o contentamento com as coisas materiais recebidas imerecidamente do Senhor e não nos inquietemos com o dia de amanhã. Valores preciosos de Efésios 5.20; 1 Timóteo 6.6-10; Mateus 5.33-34.