As festas do primeiro mês já se cumpriram. Será que as festas do sétimo mês se cumprirão também? Com certeza, pois Deus é fiel.
A quinta festa é a das Trombetas (dia 1/7), iniciando a segunda parte do ciclo anual. A sinagoga celebra dez “dias tremendos” com o som do shofar conclamando o povo para se preparar. Assim nós aguardamos o cumprimento dessa primeira festa do mês sétimo: O megafone divino.
A sexta festa é o Dia da Expiação (dia 10/7), intimamente ligada à primeira festa, a da Paixão (14/1). Mas como essa festa apontaria para o futuro? Pois não disse Jesus: “Está consumado” (Jo 19.30)?
O grande comentário sobre a lei litúrgica é Hebreus. Diz que Cristo entrou no santo dos santos celestial para aspergir seu próprio sangue sobre a tampa da arca (Hb 9.24). Assim, o primeiro componente do Dia da Expiação se cumpriu no primeiro ciclo da redenção.
Mas, finalizando as cerimônias do Dia da Expiação, o sumo sacerdote saía do tabernáculo para abençoar o povo. Para esse ato, Jesus espera o momento determinado pelo Pai em que “aparecerá segunda vez” (Hb 9.27). Assim, a primeira e a sexta festa estão ligadas intimamente, englobando os seis dias de trabalho do Cordeiro de Deus (Ap 5.6). E somente depois de terminar o Dia da Expiação, poderá começar o sétimo “dia”, o sábado jubileu!
A sétima festa é a dos Tabernáculos (dia 15/7). Poderíamos compará-la com uma semana de acampamento de férias. Apontando para que época? Para um milênio de plenitude de 10x10x10, ou para a nova terra? O que quer que seja, para se chegar a uma situação como essa: Só o Senhor estando presente! E será para crentes tanto da velha como da nova dispensação da aliança da graça (Mt 17.4)!
Por enquanto, aguardemos o soar das trombetas.
E, ressoada a última trombeta, “o Senhor mesmo […] descerá dos céus […]” Consolai-vos uns aos outros com estas palavras” (1Ts 4.16-18).