As relações pessoais ou comunitárias nos diferentes guetos, grupos e etnias formam a rica diversidade, porém todos são carentes da graça que há em Jesus. Desde os primórdios, Deus manifesta-se misericordioso, separando um povo para si, fazendo aliança perpétua (Gn 2.18; 17.7). Na progressão da narrativa bíblica, encontramos o propósito redentor no apontamento cristocêntrico, no qual esse povo é organizado como igreja, tendo Jesus como seu Senhor, uma jornada gloriosa com destino à consumação (Lc 24.26; Mt 16.18; Rm 8.29-30).
Nesse santo ajuntamento, Deus manifesta o testemunho às nações; o evangelho do reino é compartilhado, vidas são transformadas, relacionamentos são restaurados. Ainda que essas sejam excelentes razões para se pertencer a esta maravilhosa instituição, a Palavra nos diz ainda mais sobre a inclusão na própria família de Deus, em um só Espírito, como resultado dessa graça: “Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus” (Ef 2.19).
Neste mês, celebramos o aniversário da nossa amada igreja, 87 anos de história, marcados por lutas, desafios enfrentados e vitórias alcançadas. Na memória, pessoas que já não estão aqui ou que passaram deixando marcas positivas. Muitos com longo passado, outros há não muito tempo, e aqueles que estão se achegando, sejam muito bem-vindos! Contudo, que haja em todos o desejo de vivermos como uma igreja feliz, acolhedora, em que a bênção de Deus opera alívio, cura e amparo, na pregação da Palavra, ensino, correção e transformação, sendo uma verdadeira família de discípulos até a volta do Senhor Jesus.
Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém! (Ef 3.20-21).
Rev. Robson