Jesus é o servo de Deus “ungido” da profecia de Isaías 61.1-3. Seu ministério consiste em “consolar todos os que choram e […] pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria em vez de pranto”.
O Redentor ministra lenitivo à alma. Opera contentamento incondicional, nutrido por Deus e não pelas circunstâncias. Troca nossas “cinzas” ou “tristezas” por uma “coroa de alegria” (Bíblia Hebraica, uma “grinalda”). Deus nos dá forças para prosseguir. Se nossa tristeza decorre de algum pecado, nele estão o perdão, a libertação e o poder para viver a santidade. Se mesmo andando com Deus somos moídos por tribulações, ele dispersa nossos temores, suaviza nosso fardo e nos faz voltar a sorrir. Deus sara nossa alma com seu doce conforto. Cristo nos resgata e concede paz e júbilo (Jo 16.24; 1Jo 1.4).
Creiamos nisso e busquemos forças em Jesus, que nos ajuda a viver com fé e alegria. Abençoados por ele, podemos compartilhar alento com outras pessoas. Vamos nos olhar no espelho, com os olhos da graça divina. Vamos olhar nos olhos de nossos familiares com um sorriso. Abençoemos quem nos cerca com “óleo de alegria”, ou como lemos na Bíblia Linguagem de Hoje, um “perfume de felicidade”.
Não é este mundo que infunde em nós tal satisfação. A capacidade de alegrar-se também não provém de nós mesmos. Consolação e alegria são possíveis por causa de Cristo. Daí, o convite do apóstolo: “Alegrai-vos no Senhor. A mim, não me desgosta e é segurança para vós outros” (Fp 3.1).
Pr. Misael.