A doutrina do inferno não é popular nem em púlpitos de igrejas, nem na cultura secular. Falar do inferno como o lugar de punição dos pecadores não atrai dizimistas e tampouco vende jornal. Ao longo das eras, o homem assumiu crenças equivocadas acerca da realidade do inferno que acabaram desacreditando sua existência como se dera com o agnosticismo, o aniquilacionismo, o universalismo e a doutrina do purgatório, todas antibíblicas.
Jesus Cristo foi quem mais falou sobre o inferno na Bíblia, destacando-se a parábola do rico e o mendigo de Lucas 16. Nela, vemos algumas características do inferno como um lugar de tormentos (v. 23); de sofrimento intenso e sem alívio da dor (v. 24); de sofrimento consciente (v. 25); uma prisão perpétua (v. 26). Jesus termina a parábola (v. 27-31) mostrando que Deus não se faz injusto ao condenar pecadores impenitentes ao inferno, pois para lá vão por escolha própria em razão de terem fechado os olhos para “Moisés e os Profetas”, ou seja, o evangelho a eles anunciado.
Jesus ensinou que devemos temer a Deus mais do que tememos aos homens: “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo” (Mt 10.28). Temer a Deus é sinônimo de crer em Jesus Cristo como aquele que morreu em nosso lugar em uma cruz maldita para pagar todos os nossos pecados e nos livrar dos horrores do inferno. Jesus Cristo não veio a este mundo para nos dar vida confortável e sem problemas. Ele veio para nos livrar do inferno.
Rogério Cruz.