Há algum tempo, nos cultos de oração das quartas–feiras, estamos tendo o privilégio de ser edificados pela Palavra de Deus, em uma sequência de meditações no livro dos Salmos. De forma muito salutar temos nos voltado para o Salmo 119, que carrega em sua extensão uma valorização muito direta das Escrituras. Acredito que de certa forma estamos habituados à relevância bíblica e como igreja reformada, nós a consideramos de suprema importância e grande estima. Este salmo conclama o leitor, de forma insistente, a compreender que a luz das Escrituras ilumina, incidindo claridade e expulsando as trevas: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos” (Sl 119.105). Não se trata de conhecimento apenas, mas modificação da vida a partir das Santas Letras.
Essa parece ser a expectativa expressa em toda Bíblia, com relação à caminhada do crente: “Ora, a mensagem que, da parte dele temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” (1Jo 1.5). Ser iluminado, não apenas com conhecimento e clareza, mas por transformação evidente a partir de crescimento contínuo: “Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Pv 4.18).
Que sejamos irradiados por essa luz incandescente. Instruídos, clarificados e sobretudo transformados à imagem daquele que é Luz: “De novo, lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (Jo 8.12).
Lic. Robson.