Uma imagem comum ao referir-se a ambientes de grandes investimentos financeiros são pessoas, quase sempre em estado enérgico, atentas a telas e gráficos que apontam indicações de mercado, tendo os ouvidos e olhos alertas a tudo que possa contribuir com informações relevantes, cotações de ações nas agências de investimento e aos números das bolsas de valores por todo o mundo. Frases de efeitos são usadas para demonstrar a urgência da dinâmica no trabalho e várias expressões que evocam uma espécie de apetite em relação a números e resultados positivos.
Com toda ressalva a aspectos negativos, que podem levar o indivíduo a corromper-se nesses ambientes agitados e sob grande pressão, podemos tirar lições da garra que comumente é destacada no cenário financeiro, traçando assim um paralelo com a nossa caminhada como crentes. Jesus se utilizou do contexto financeiro em algumas ilustrações, como por exemplo, na parábola dos talentos, em Mateus 25.14-30, em que ensina sobre a dedicação, exortando contra a omissão e a falta de confiança nele.
Princípios que nos remetem à afeição dedicada e atenção zelosa são vastos em toda a Bíblia: “No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor” (Rm 12.11). Além disso, diretrizes valiosas de aplicação: “Aplica o coração ao ensino e os ouvidos às palavras do conhecimento” (Pv 23.12). Ou ainda, “inclina o ouvido, e ouve as palavras dos sábios, e aplica o coração ao meu conhecimento” (Pv 22.17). Tais instruções nos chamam ao melhor investimento, com todo os nossos esforços e sentidos, em uma vida de dedicação ao nosso Deus (Dt 6.5).
Porém, diferente da grande tensão e incertezas do mercado financeiro, tem-se grande segurança aplicando integralmente a vida na verdade do amor de Deus: “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós (1Pe 5.7).
Lic. Robson