Você já foi à represa nesses dias? Já caminhou no calçadão à noite? Já parou em um dos retornos da Bady ou da Andaló? Se sim, talvez você já tenha alguma imagem em mente. O que acontece com esses espaços no fim de ano? Eles ficam especialmente iluminados.
Há luzes por todo lado. Dos mais pomposos prédios ao singelo pisca-pisca do apartamento ao lado. Há alguma conexão não explicada do Natal com a luz.
Não explicada? Talvez haja um ponto de contato que nos permita entender um pouco melhor. Na noite do nascimento de Jesus, simples pastores no campo viram uma luz resplandecente. Nos termos bíblicos, “a glória do Senhor brilhou ao redor deles” (Lc 2.9).
Era um anjo anunciando a chegada de Jesus. Cerca de dois anos depois, uma estrela brilhou no céu de modo tão especial que chamou a atenção de alguns estudiosos. Aquela luz guiou os magos até Belém, a fim de que adorassem a Jesus (Mt 2.1-2, 11, 16).
João também descreve a vinda do Messias. Ele anuncia que João Batista veio como testemunha de Jesus:
Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele. Ele [João Batista] não era a luz, mas veio para que testificasse da luz, a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem (Jo 1.7-9).
Maria deu à luz a Luz. E Jesus, a verdadeira luz, revelou as trevas que habitam em nós, ao mesmo tempo em que providenciou o perdão por meio de sua vida, morte e ressurreição, para todo aquele que nele crê. O Natal é mesmo um período de luz. Por trás de cada árvore iluminada e pisca-pisca reluzente, há um indicativo e uma lembrança: a verdadeira luz nos convida a confiar nela para que as trevas se dissipem.
Pr. Allen.